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segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Uma dissertação sobre a vida

Um sopro de amor, e fez-se o homem, uma lágrima de compaixão e fez-se a mulher. Muito pouco se sabe sobre a origem, mas esse pouco é o infinito quando nos deslumbramos com tamanha demonstração de amor e confiança. Se a vida fez-se em sete dias, não importa, mas tinha ali um dedo de Pai, um olhar carinhoso a iluminar aquele lugar tão deserto e sombrio chamado Terra. Nem com mil palavras seríamos capazes de descrever o zelo, o cuidado, a harmonia e a perfeição da criação. Nem com muito estudo seremos capazes de compreender porque "nós". Muitas vezes buscamos conhecer a morte durante a vida, mas sequer sabemos viver. Lutamos contra nossos instintos animais e nos mostramos sábios e cultos de vez em quando, mas nem de longe chegamos próximo da centelha inicial. E assim seguimos crescendo, nem sempre respeitando o velho ciclo, queremos pular etapas, parar outras, esticar um pouco outra, mas ignorantes que somos não reconhecemos o verdadeiro e mais puro presente que já recebemos: o dom da vida.

Por Boanerges Teixeira


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