Limita teus achismos ao teu
mundo. Não debruce-se sobre filosofias de conhecimento que não te foi permitido
conhecer. De fato, tens uma mente espantosamente perfeita, de um funcionamento
milimétrico inigualável. Pode e deves raciocinar sobre tudo que te rodeia, do
contrário, não te diferenciarias de uma pedra. Porém, algo tão magnífico como
tua mente teve um criador, que projetou com carinho e paciência ímpares. E o
mínimo que deves a esta força divina a qual chama de Pai, é respeito. Muito vos
foi dado para saciar suas inquietudes pelo conhecimento, a natureza ainda
esconde a maior parte de seus maiores mistérios, e ainda preferes escarnecer
daquilo que é divino. Humilhe-se meu irmão, pois diante de teu Pai não passas
de uma criança rebelde, e mesmo tua genialidade suposta tem muitos limites que
não são de teu conhecimento. Quão ridículo será quando, de sua eterna glória,
teu Pai derrubar todos os teus cálculos inúmeros, experiências as mais
absurdas, que mais parecem devaneios de uma mente solitária. Dentre vós já
disse uma mente brilhante: “Há mais
entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia...”, e isto é fato. E
esse entre outros tantos não te serão permitidos conhecer, pois os mistérios do
universo cabem apenas a quem o criou. Quantas vidas deixou de salvar, quantas
bocas famintas deixou de alimentar, enquanto tua mente devaneava nas
profundezas dos teus achismos. Ah, meus irmãos, não sede pobres em espírito,
não sedes incapaz de perceber o quanto sois pequenos. Ilumina teu espírito com
o único e verdadeiro exemplo de sabedoria do qual podes ter prova: Jesus
Cristo. Somente com esses sábios e divinos aconselhamentos, poderá vislumbrar
algo mais que sonhos em que derrota teu criador. Já passa da hora de reconhecer
o teu lugar, de sentir-se criação e não criador. Pois eis que se levanta o
braço poderoso do teu Senhor a julgar teu passado e presente. Pense, absorva,
sinta tudo aquilo que precisa saber, pois a ti tudo que é teu será dado, no
momento certo.
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